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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Aparecida de Goiânia
Aparecida de Goiânia
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Município de Aparecida de Goiânia | |||||
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"" | |||||
| |||||
Hino | |||||
Aniversário | |||||
---|---|---|---|---|---|
Fundação | 14 de novembro de 1963 | ||||
Gentílico | aparecidense | ||||
Lema | |||||
Prefeito(a) | José Macedo de Araújo (PR) | ||||
Localização | |||||
16° 49' 19" S 49° 14' 42" O16° 49' 19" S 49° 14' 42" O | |||||
Estado | Goiás | ||||
Mesorregião | Centro Goiano IBGE/2008 [1] | ||||
Microrregião | Goiânia IBGE/2008 [1] | ||||
Região metropolitana | Goiânia | ||||
Municípios limítrofes | Goiania, Senador Canedo, Hidrolândia e Aragoiânia. | ||||
Distância até a capital | Não disponível | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 288,465 km² | ||||
População | 494.919 hab. est. IBGE/2008 [2] | ||||
Densidade | 1.647,7 hab./km² | ||||
Altitude | 808 metros | ||||
Clima | tropical | ||||
Fuso horário | UTC-3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0.764 PNUD/2000 [3] | ||||
PIB | R$ 2.198.429 mil IBGE/2005 [4] | ||||
PIB per capita | R$ 5.050,00 IBGE/2005 [4] |
Aparecida de Goiânia é um município brasileiro do estado de Goiás. Sua população estimada em 2007 era de 475.303 habitantes. Sendo o segundo maior colégio eleitoral do estado. Sua Área é de 288 km² representando 0.0848% do Estado, 0.018% da Região e 0.0034% de todo o território brasileiro.
Índice[esconder] |
[editar] História
- Ver artigo principal: História de Aparecida de Goiânia
A cidade de Aparecida de Goiânia foi inicialmente uma doação de terras feita por um grupo de fazendeiros da região à Igreja Católica e pertencia ao Município de Pouso Alto (atual Piracanjuba), logo depois em 1958 passou a integrar-se ao Município de Grimpas (atual Hidrolândia), tornando-se distrito. Em seguida, no ano de 1963, o Distrito de Aparecida de Goiás emancipou-se de Hidrolândia , passando a se chamar Aparecida de Goiânia. Aparecida de Goiânia passou então a ser o alvo de inúmeros assentamentos promovidos principalmente pelo governo do estado, o que a impulsionou na classificação de um dos maiores índices de crescimento populacional do Brasil.
O Município de Aparecida de Goiânia se chamou, ainda como povoado, Aparecida, nome derivado da padroeira do lugar, Nossa Senhora Aparecida. Em 1958, a Lei Municipal n. 1295 alterou-lhe o nome para Vila Aparecida de Goiás, e restaurou a condição de Distrito, sendo a derivação implícita. Ainda em 1958, a Lei Municipal n. 1.406, de 26 de dezembro, fixou-lhe o nome de Goialândia, formado de Goia de Goiânia e Lândia de Hidrolândia, o que indica Vila situada entre os municípios de Goiânia e Hidrolândia. O nome "Goialândia" porém não foi aceito por parte dos seus moradores, permanecendo o anterior.
A Lei Estadual n. 4.927, de 14 de novembro de 1963 eleva à categoria de Município o Distrito, modificando-lhe o nome para Aparecida de Goiânia, já com foros de cidade, que pode ser dada como cidade que nasceu de Goiânia. Os primórdios da evolução social do pequenino povoado repousam na capelinha Nossa Senhora Aparecida. Local onde os moradores de então praticavam o culto religioso àquela que seria mais tarde consagrada a padroeira do lugar.
Habitavam naquelas paragens os fazendeiros José Cândido de Queirós, Abrão Lourenço de Carvalho, Antônio Barbosa Sandoval, João Batista de Toledo e Aristides Frutuoso suas mulheres e filhos que, juntando-se a mais outros, formavam o núcleo populacional que marcou o início da sua história.
As freqüentes desobrigas levadas a efeito pelos padres sediados em Campinas acabaram por incutir nos primeiros habitantes o sentimento religioso da Igreja Católica Apostólica Romana. Os sacerdotes se transportavam para o pequeno lugarejo em animais a fim de cumprirem missão de fé, acentuando indelevelmente a agregação religiosa, incrementando, conseqüentemente, a afluência de residentes em função do culto.
[editar] Geografia
Nos seus aspectos geográficos, Aparecida de Goiânia integra a Microrregião de Goiânia, estando situada a 18 quilômetros do centro da Capital do Estado pela BR 153 e 15 minutos de percurso. Sua altitude é de 804 metros, com uma área de 289,08 quilômetros quadrados. Suas terras são do tipo sílico argilosa com pedreiras. A temperatura média oscila entre 26 e 27 graus centígrados.
[editar] Hidrografia
A sua hidrografia é formada pelo rio Meia Ponte que banha o município em pequena extensão, servindo de limite com outros municípios. Os ribeirões das Lages, Santo Antônio e o córrego da Serra banham o seu território. O serviço de eletrificação do município, com energia fornecida pela hidrelétrica de Cachoeira Dourada, foi inaugurado em 11 de maio de 1960 pelas Centrais Elétricas de Goiás (CELG). No aspecto demográfico, a população residente no município após a sua emancipação que não atingia 2.000 pessoas, de acordo com a sinopse preliminar do censo demográfico, sua população em 1980, foi proporcionalmente a de maior crescimento no Brasil, estando assim distribuída: urbana 20.724, rural 21.941 com um total de 42.665 habitantes, ficando a densidade demográfica em 11,40 hab/km².
[editar] Economia
Em seus aspectos econômicos, a pecuária, com a criação de gado bovino com a finalidade de corte e leite é uma das atividades na sua pequena extensão rural. No município onde predomina a indústria extrativa de areia para construções, pedras, barro comum para fabricação de tijolos, a agricultura não é expressiva, tendo-se em vista que são atividades conflitantes, dentro de uma pequena área territorial rural, visto que 70% do seu território encontra-se hoje ocupado por grande proliferação imobiliária, cujos lotes e áreas diversas estão ocupadas por moradias e setores industriais.
O intercâmbio comercial, em maior escala, é realizado com o município de Goiânia e com outros estados, tendo como principal meio de acesso a rodovia BR-153. Por seu turno, Goiânia é o principal centro consumidor de seus produtos extrativos e industrializados. Supermercados, armazéns, mercearias e semelhantes realizam o abastecimento interno.
Aparecida de Goiânia possui agências dos Correios e Telégrafos, milhares de telefones instalados, ônibus de percurso entre a Capital e a maioria das regiões do município, bastante asfalto e muitos bens e serviços públicos, existindo agências bancárias como o Banco do Brasil, Bradesco, CEF, Itaú e outros.
A população de Aparecida de Goiânia é formada por 99.75% de sua população urbana e 0.25% de sua população rural.
[editar] Jornais de Aparecida de Goiânia
Jornal Goiás em Destaque
Jornal 11 de Maio
Jornal Correio de Estado de Goiás
[editar] Emissoras de Rádio de Aparecida de Goiânia
.Bethel fm 87,9(emissora comunitária) .Companhia fm 91,9(emissora comercial/programação evangélica) .Dourado fm 87,9(emissora comunitária) .[Planalto fm] 87,9(emissora comunitária) .Primavera fm 87,9(emissora comunitária) .vitória fm 87,9(emissora comunitária)
Fonte: Jornal Tribuna do Planalto
Comunidades
Aparecida não é mais de Goiânia
Noêmia Ataíde
Aparecida de Goiânia ganha fôlego industrial e independência econômica. Ao mesmo passo perde o título de cidade dormitório. Na área de serviços, o Produto Interno Bruto (PIB) do município registrou crescimento de 46% entre os anos de 2002 e 2006. Índice superior ao do Estado que foi de 35%. Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), o PIB geral de Goiás teve elevação de 35%, enquanto que o de Aparecida registrou 54%. Um avanço decorrente da expansão da atividade industrial na região, que atualmente conta com cinco pólos e mais de 13 mil empresas e 964 estabelecimentos industriais registradas na prefeitura. Responsável pela 5ª maior arrecadação de ICMS no Estado, o desenvolvimento da cidade esbarra na falta de infra-estrutura.
"Aparecida de Goiânia tem vocação industrial, pois conta com espaço, investimentos em infra-estrutura e logística de transporte que dão suporte à expansão econômica, na região". A observação é de Leopoldo Moreira industrial do segmento gráfico que há cinco anos transferiu as suas atividades empresariais de Goiânia para Aparecida de Goiânia.
Fatores como os incentivos fiscais oferecidos pelo município também serviram de estímulo para que empresas ligadas a outros segmentos econômicos se instalassem no município. O município é o terceiro maior em índice de desenvolvimento econômico, do Brasil, conforme levantamento da empresa Florenzo Marketing, encomendado pelo jornal "Gazeta Mercantil" para concessão do prêmio "Os municípios mais dinâmicos do país".
Aparecida de Goiânia, situada a 18 quilômetros de Goiânia e 210 de Brasília, é considerada a segunda cidade mais populosa do Estado. De acordo com o último censo do IBGE divulgado em 2007, Aparecida conta com uma população superior a 450 mil habitantes residentes em cerca de 229 bairros. Antes considerada cidade "dormitório" de Goiânia, hoje Aparecida de Goiânia possui vida própria, social e economicamente. A análise é do coordenador técnico da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Wellington Silva Vieira. De acordo com ele, Aparecida de Goiânia tem características econômicas próprias de uma região que vem crescendo gradativamente, embora fique próxima da Capital do Estado.
Além de Goiânia, a cidade faz limite com os municípios de Aragoiania, Bela Vista de Goiás, Hidrolândia e Senador Canedo. Secretário municipal de Indústria e Comércio, Nélio Fleury acrescenta que em linhas gerais, o município percebeu sua vocação, ou seja, traçou rumos para o desenvolvimento econômico.
Geografia ajuda, falta de infra-estrutura atrapalha
As razões para a expansão econômica se devem, em parte, à situação geográfica do município que tem o privilégio de ser servido por uma das principais rodovias federais, a BR-153 favorecendo o acesso ao escoamento da produção industrial . O secretário de Indústria e Comércio esclarece que o município atende, num raio de 200 quilômetros, uma população consumidora estimada em cinco milhões de pessoas. Nélio Fleury lembra que a cidade ainda apresenta deficiências em infra-estrutura como transporte, saneamento, moradias, segurança e educação. O município ainda apresenta problemas típicos do entorno: baixa arrecadação, altos índices de violência e falta de infra-estrutura. Apenas metade dos bairros é pavimentada, 48% dos lares têm água tratada e somente 17% deles possui conta com rede de esgoto.
Superação
De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Aparecida se colocou definitivamente no cenário econômico nacional. Com um PIB superior a R$ 2 bilhões, o município conta com a presença de cinco importantes pólos industriais e comerciais (Daiag, Dimag, Parque Empresarial Aparecida, e o Pólo Empresarial Goiás e o Cidade Empresartial), responsáveis por abrigar influentes indústrias que atendem as demandas regionais, nacionais e externas.
O Daiag dispõe de 38 empresas em funcionamento e o Dimag, com 85. Os dois pólos econômicos empregam em torno de quatro mil pessoas direta e indiretamente. Criado em 1997 o Pólo Empresarial de Goiás espera consolidar os investimentos em 2009, com toda infra-estrutura completa. Atualmente 70 empresas estão em funcionamento e outras 46 em fase de construção. A expectativa é de que mais seis mil empregos sejam gerados.
No mais novo pólo, o Parque Industrial de Aparecida, criado no fim de 2004, no setor Real Grandeza, três empresas estão em operação, oito em construção e 38 em processo de análise. A expectativa é gerar cerca de três mil empregos diretos e indiretos quando as empresas estiverem em funcionamento.
Levantamento da Prefeitura Municipal de Aparecida informam que em junho de 2007, existiam 964 estabelecimentos industriais atuando no município. O número de estabelecimentos varejistas somava 2.736, em agosto do mesmo ano.
Pioneirismo
Aparecida conta também com o primeiro condomínio empresarial do Estado, a Cidade Empresarial, Business Park, onde se concentra um conglomerado de lojas, prestadores de serviços que seguem as tendências de pólos empresariais do mundo. A cidade detém ainda o segundo maior shopping de Goiás, o Buriti Shopping conta com mais de 200 lojas. Ao contrário da maioria das cidades do interior, Aparecida possui bairros populosos como Garavelo e Vila Brasília.
Conforme a Aciag, a cidade conta com mais de 13 mil empresas cadastradas. Presidente da Federação Industrial e Comercial do Estado de Goiás (Fieg), Paulo Afonso Ferreira frisa que a evolução econômica e empresarial de Aparecida é um dos suportes para o desenvolvimento de todo o Estado de Goiás.
Paulo Afonso destaca que em 2006, o Sistema Fieg expandiu sua atuação na cidade por meio de educação profissional, através da implantação de mais de 20 cursos oferecidos pelo Senai. O propósito foi facilitar o acesso das indústrias locais aos programas de qualificação e atender as necessidades dos diversos segmentos empresariais.
O registro do PIB
Levantamento da coordenadoria técnica da Fieg indica que entre 2002 e 2006, o PIB da área de serviços de Aparecida de Goiânia registrou crescimento da ordem de 46%. Enquanto que o PIB do segmento em Goiás foi de 34%, no período. Segundo Wellington Silva Vieira, o PIB geral de Goiás ficou em 35%, enquanto que o de Aparecida registrou 54%. O fato foi decorrente da expansão da atividade industrial, na região nos últimos anos, gerando empregos, o que reflete no aumento da demanda por serviços, por parte da população. Wellington chama atenção também pelo fato de o PIB per capita do município também ter registrado avanço. Enquanto o estadual cresceu 27%, o de Aparecida chegou a 35%, no período. Dados do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho, de maio deste ano, apontam a geração de 3.325 postos de trabalho, em Aparecida de Goiânia, sendo que desses, 2.033 estão na atividade industrial, no município. Ainda conforme a Fieg, entre 2002 e 2008, a oferta de empregos, na região, cresceu 61%. "Um aumento significativo se comparado com os demais municípios goianos", afirma Wellington Vieira, observando que até maio deste ano foram registrados 19.392 empregos em Aparecida de Goiânia. "O município tem perspectiva de crescimento muito boa por causa do quantitativo de indústrias que pretendem se instalar na região", adianta o coordenador.
Expansão
Com comércio estabelecido no Centro Histórico de Aparecida de Goiânia, há quase três anos, Bruno Rafael, 22 é taxativo: o crescimento econômico de Aparecida de Goiânia impressiona. Dono de uma loja de brinquedos, ele diz que não tem o que reclamar do comércio local. "As vendas estão aumentando e isso se deve ao desenvolvimento social e econômico da população", aponta.
Proprietária de uma lanchonete também no centro, há oito anos, Cândida Torres Alencar, 53 alega que as vendas diminuíram, mas "talvez pelo aumento da concorrência". Segundo ela, o comércio cresceu e a população também aumentou, com reflexos de queda de vendas em alguns segmentos.
A comerciante Geane Carla Silvestre, 27 conta que há dois resolveu investir no próprio negócio, no setor central de Aparecida de Goiânia, "Não arrependi. O município está em franca expansão", assegura a empresária dona de uma loja de aviamentos. Funcionária em uma locadora, Súlia Marques, 30 conta que sempre morou em Aparecida de Goiânia, e que as vezes fica impressionada com o desenvolvimento econômico do município. "Moro aqui desde que nasci. Hoje há bairros que ainda nem conheço."
Tradição
"O vínculo da FGR Urbanismo com Aparecida de Goiânia vem de longas datas", conta o diretor comercial da empresa, Adriano Carrijo lembrando que seu avô, Peixoto da Silveira, foi um grande empreendedor da região, responsável por vários loteamentos que hoje são bairros consolidados, dentre eles, a Vila Brasília. Pioneiros na construção de condomínios horizontais em Goiás, Adriano Carrijo explica que a família sempre acreditou no crescimento de Goiânia em direção à Aparecida.
Segundo ele, esses empreendimentos trouxeram um conceito inovador na região, com mudanças significativas do perfil de morador provocando impacto quanto à valorização da cidade. Em 1997, foi construído o pólo Cidade Empresarial, que transformou Aparecida em um centro de desenvolvimento. "Daí por diante, o município passou atrair grandes investimentos como shopping e hipermercados", Adriano Carrijo observando que constantemente empresas estão procurando investir na cidade.